Mário de Castro: mudanças entre as edições

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Parecia um domingo como outro qualquer, aquele [[27 de Novembro|27 de novembro]] de [[1927]]. Numa Belo Horizonte ainda jovem e empoeirada, em que o futebol apenas começava a ser apreciado como um esporte popular, haveria uma partida entre a maior potência da cidade – o Clube Atlético Mineiro – e um time ali do bairro do Barro Preto. O encontro estava marcado para o antigo campo do [[América-MG|América]], na Avenida Paraopeba (o nome original da Augusto de Lima) – no terreno hoje ocupado pelo Mercado Municipal. Foi uma festa.<Br><Br>
Parecia um domingo como outro qualquer, aquele [[27 de Novembro|27 de novembro]] de [[1927]]. Numa Belo Horizonte ainda jovem e empoeirada, em que o futebol apenas começava a ser apreciado como um esporte popular, haveria uma partida entre a maior potência da cidade – o Clube Atlético Mineiro – e um time ali do bairro do Barro Preto. O encontro estava marcado para o antigo campo do [[América-MG|América]], na Avenida Paraopeba (o nome original da Augusto de Lima) – no terreno hoje ocupado pelo Mercado Municipal. Foi uma festa.<Br><Br>
O primeiro tempo terminou com um placar modesto – apenas 2 a 1 para o Atlético. Veio a segunda etapa e os gols foram saindo num ritmo alucinante: três, quatro, cinco ... nove tentos para o Alvinegro. Todo o ataque atleticano teve participação na goleada de 9 a 2 sobre o freguês de todas as horas. Os gols mais bonitos – dois – e quase todas as jogadas que resultaram naquela balaiada histórica saíram dos pés de um jogador esguio e elegante identificado pelos jornais da época pelo apelido de Orion. <Br><Br>
O primeiro tempo terminou com um placar modesto – apenas 2 a 1 para o Atlético. Veio a segunda etapa e os gols foram saindo num ritmo alucinante: três, quatro, cinco ... nove tentos para o Alvinegro. Todo o ataque atleticano teve participação na goleada de 9 a 2 sobre o freguês de todas as horas. Os gols mais bonitos – dois – e quase todas as jogadas que resultaram naquela balaiada histórica saíram dos pés de um jogador esguio e elegante identificado pelos jornais da época pelo apelido de Orion. <Br><Br>
Aquele era um craque fenomenal, um dos maiores que já pisaram os gramados brasileiros. Chutava com os dois pés e os seus tiros tinham a precisão e a força que só os grandes jogadores têm. Numa época em que o futebol ainda começava a se profissionalizar, o time do Atlético era composto, basicamente, por estudantes. Orion era um deles. Acadêmico de Medicina, assim como seus companheiros Jairo, Cordeiro, Cunha e outros craques que atuaram naquela época, ele se valia do apelido para escapar da vigilância implacável de sua mãe. Dona Regina Vilela Oliveira Castro, uma viúva abastada da cidade de Formiga, não queria ver o filho trocar as aulas de medicina pelas partidas de futebol. Por essa razão, procurava exercer sobre os hábitos do filho uma marcação mais implacável do que a dos zagueiros adversários. Mas exatamente como fazia com os pobres beques que encontrava pela frente, o artilheiro encontrou uma maneira de vencer a resistência materna. Aquele que os jornais chamavam de Orion, passaria para a história como um dos maiores goleadores que já honraram a camisa alvinegra e seria conhecido pelas gerações posteriores com o seu nome verdadeiro: Mário de Castro. <Br><Br>
Aquele era um craque fenomenal, um dos maiores que já pisaram os gramados brasileiros. Chutava com os dois pés e os seus tiros tinham a precisão e a força que só os grandes jogadores têm. Numa época em que o futebol ainda começava a se profissionalizar, o time do Atlético era composto, basicamente, por estudantes. Orion era um deles. Acadêmico de Medicina, assim como seus companheiros Jairo, Cordeiro, Cunha e outros craques que atuaram naquela época, ele se valia do apelido para escapar da vigilância implacável de sua mãe. Dona Regina Oliveira, uma viúva abastada da cidade de Formiga, não queria ver o filho trocar as aulas de medicina pelas partidas de futebol. Por essa razão, procurava exercer sobre os hábitos do filho uma marcação mais implacável do que a dos zagueiros adversários. Mas exatamente como fazia com os pobres beques que encontrava pela frente, o artilheiro encontrou uma maneira de vencer a resistência materna. Aquele que os jornais chamavam de Orion, passaria para a história como um dos maiores goleadores que já honraram a camisa alvinegra e seria conhecido pelas gerações posteriores com o seu nome verdadeiro: Mário de Castro. <Br><Br>
Neste ano, completa-se o centenário daquele artilheiro excepcional. Seus números são impressionantes. Nos 100 jogos em que comandou o ataque atleticano (jogava-se pouco, naquele tempo), balançou as redes 195 vezes. Uma média de 1,95 gols por partida. Ao lado de [[Jairo de Assis Almeida]] e de [[Said Paulo Arges|Said Paulo Arges]] formou uma das mais letais linhas avançadas já vistas nos gramados do Brasil. A imprensa e a torcida os chamava de Trio Maldito. Juntos, foram autores de 459 gols para o Clube Atlético Mineiro. E podem ser incluídos, com toda justiça, entre os principais arquitetos que erigiram o vasto império atleticano. <Br><Br>
Neste ano, completa-se o centenário daquele artilheiro excepcional. Seus números são impressionantes. Nos 100 jogos em que comandou o ataque atleticano (jogava-se pouco, naquele tempo), balançou as redes 195 vezes. Uma média de 1,95 gols por partida. Ao lado de [[Jairo de Assis Almeida]] e de [[Said Paulo Arges|Said Paulo Arges]] formou uma das mais letais linhas avançadas já vistas nos gramados do Brasil. A imprensa e a torcida os chamava de Trio Maldito. Juntos, foram autores de 459 gols para o Clube Atlético Mineiro. E podem ser incluídos, com toda justiça, entre os principais arquitetos que erigiram o vasto império atleticano. <Br><Br>
Mário de Castro era um talento excepcional para o futebol. Diz a lenda que fez gols em todos os jogos em que atuou com a camisa atleticana. Isso, com certeza, é verdade. Quem o viu jogar garante que era incapaz de errar um chute a gol. Ou a bola entrava ou era interceptada pelo goleiro. Para fora, ela nunca ia. Batia na pelota com a elegância de um [[José Reinaldo de Lima|Reinaldo]], tinha o senso de colocação de um [[Dario José dos Santos|Dario]] e era voluntarioso como [[Ubaldo Miranda]] (isso para falar de outros artilheiros que marcaram época no Clube Atlético Mineiro). A partida em que, ao lado de seus companheiros de ataque, ajudou a trucidar os fregueses do Barro Preto foi apenas uma entre os diversos confrontos memoráveis em que defendeu as cores alvinegras. Houve um embate, na cidade Nova Lima, em que aos 19 minutos do segundo tempo, o Atlético era derrotado pelo [[Villa Nova-MG|Villa Nova]] pelo placar de 4 a 1. Mário de Castro fez os gols que levaram o alvinegro ao empate e ainda deu o passe para Getulinho marcar a espetacular virada alvinegra. No final, Atlético, 5 a 4. <Br><Br>
Mário de Castro era um talento excepcional para o futebol. Diz a lenda que fez gols em todos os jogos em que atuou com a camisa atleticana. Isso, com certeza, é verdade. Quem o viu jogar garante que era incapaz de errar um chute a gol. Ou a bola entrava ou era interceptada pelo goleiro. Para fora, ela nunca ia. Batia na pelota com a elegância de um [[José Reinaldo de Lima|Reinaldo]], tinha o senso de colocação de um [[Dario José dos Santos|Dario]] e era voluntarioso como [[Ubaldo Miranda]] (isso para falar de outros artilheiros que marcaram época no Clube Atlético Mineiro). A partida em que, ao lado de seus companheiros de ataque, ajudou a trucidar os fregueses do Barro Preto foi apenas uma entre os diversos confrontos memoráveis em que defendeu as cores alvinegras. Houve um embate, na cidade Nova Lima, em que aos 19 minutos do segundo tempo, o Atlético era derrotado pelo [[Villa Nova-MG|Villa Nova]] pelo placar de 4 a 1. Mário de Castro fez os gols que levaram o alvinegro ao empate e ainda deu o passe para Getulinho marcar a espetacular virada alvinegra. No final, Atlético, 5 a 4. <Br><Br>

Edição das 11h30min de 8 de abril de 2009

Mário de Castro
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Informações Pessoais
Nome completo Mário de Castro
Nascimento 30 de Junho de 1905
Cidade natal Formiga-MG, Brasil
Falecimento 29 de Abril de 1998
Local Belo Horizonte-MG, Brasil
Apelido Mário de Castro
Atlético
Jogos 100
Gols 195
Estreia América-MG 3 x 6 CAM - 23/05/1926
Último jogo CAM 1 x 2 Madureira-RJ - 26/05/1940
Vitórias
Empates
Derrotas
Títulos Campeonatos Mineiros de 1927 e 1931
Observações - Terceiro maior artilheiro da história do clube.
- Melhor média de gols por partida: 1,95.
- O número de jogos não é preciso.
Carreira
Revelado por Atlético
Posição Atacante
Principais clubes Atlético


Centenário de um artilheiro Alvinegro

Mário de Castro, um dos maiores artilheiros do futebol mineiro, completaria 100 anos no dia 29 de Junho de 1998. O ex-atleta, falecido em 29 de Abril de 1998, deixou sua marca nas redes mineiras 195 vezes, em 100 partidas disputadas. Sua média de gols por partida, 1,95, é a maior conhecida entre atletas de futebol do Brasil em todos os tempos. Mário de Castro atuou com a camisa do Clube Atlético Mineiro, sua única equipe oficial, entre os anos de 1925 e 1931.

Natural da cidade mineira de Formiga, Mário de Castro deixou a casa de seus pais, D. Regina Vilela Oliveira Castro e Linolfo Rodrigues de Castro, no ano de 1925, e veio a Belo Horizonte para estudar Medicina na Universidade Federal de Minas Gerais. Ao chegar na jovem capital mineira, Mário participou de um treino de futebol na equipe do América Futebol Clube, cujo campo era localizado onde hoje se encontra o Mercado Central. Em frente, no local onde hoje se localiza o Minas Centro, era o campo do Clube Atlético Mineiro, o maior rival americano. No dia seguinte, Mário de Castro trocava, de forma definitiva, a camisa alviverde pela alvinegra. Seria ali onde ele deixaria a sua história escrita.

"Quando Mário de Castro chutava para o gol, ou furava a meta ou o golkepper defendia", relata José Secundino, torcedor do Atlético desde 1927. Além da precisão no chute, ele afirma que nunca viu outro atleta possuir tanta habilidade com os pés. "Mário de Castro jogava muito mais do que Pelé", afirma categoricamente. Com 100 anos de idade, Secundino já viu desfilar muitos craques nos campos do futebol brasileiro.

Em 1929, o Fluminense do Rio veio a Belo Horizonte para contratar Mário de Castro, oferecendo-lhe cem contos de réis de luvas e dois contos de ordenados, para seguir com o clube carioca e se transformar em profissional. Mário não aceitou, encerrando as conversações. Mas os dirigentes do Fluminense não desistiram, pediram a Mário que desse o seu preço. Mário o fez: queria duzentos contos de réis depositados em um banco, e mais quinhentos mil réis por gols assinalado. Além disso, Mário fazia outra exigência: a de voltar do Rio quando bem entendesse. Diante destas exigências, o Fluminense acabou por desistir.

Formado em Medicina no final de 1931, o artilheiro deixou os campos de Belo Horizonte. Não sem antes conquistar mais um título de campeão mineiro pelo Atlético, naquele que foi o último campeonato antes do profissionalismo. Voltou para Formiga, onde trabalhou como médico até a sua aposentadoria. Nunca largou o futebol. Continuava a atuar no time local enquanto teve condições físicas. Em 1940, disputou uma última partida amistosa pelo clube do seu coração. Perante o Madureira, do Rio de Janeiro, Mário de Castro marcou a sua despedida com o seu gol de número 195. Encerrava-se ali, uma das mais marcantes carreiras de futebol em Minas Gerais.

A lenda em números

O campeonato mineiro de futebol, então conhecido como campeonato da cidade, tinha o América como seu principal campeão. A equipe americana o havia vencido por dez vezes consecutivas. Foi a partir da chegada de Mário de Castro no Atlético que o futebol belorizontino mudou seus rumos. Bicampeão em 26 e 27, Mário foi artilheiro em ambas competições: 21 e 28 gols respectivamente. Em ambos os campeonatos, somente não marcou na última partida, quando o time já era campeão.

Em 1930, Mário de Castro foi convocado para participar da disputa da Copa de 30, pela Seleção Brasileira. O craque respondeu que só iria com a garantia de ser titular. Como o preferido dos cariocas era o botafoguense Carvalho Leite, Mário não aceitou o convite. Após a Copa, a diretoria do Atlético desafiou o Botafogo para um jogo em Belo Horizonte. A vitória pertenceu à equipe mineira. Mário de Castro 3, Carvalho Leite 0.

Os companheiros de ataque colaboraram muito nas conquistas. Said e Jairo formaram, junto com Mário, aquele que é considerado por muitos o melhor ataque do futebol mineiro em todos os tempos. O "Trio Maldito", como eram conhecidos os três atletas, foi responsável por 459 gols, que representam quase 20% dos mais de 9 mil gols marcados pelo Galo em seus 97 anos de existência. Este trio, que imortalizou o seu nome no futebol mineiro, somente se reuniu novamente em 1998, após o falecimento de Mário de Castro. O craque foi enterrado no cemitério do Bonfim, em um túmulo próximo ao dos dois amigos.

Mário de Castro, por Ricardo Galuppo

Parecia um domingo como outro qualquer, aquele 27 de novembro de 1927. Numa Belo Horizonte ainda jovem e empoeirada, em que o futebol apenas começava a ser apreciado como um esporte popular, haveria uma partida entre a maior potência da cidade – o Clube Atlético Mineiro – e um time ali do bairro do Barro Preto. O encontro estava marcado para o antigo campo do América, na Avenida Paraopeba (o nome original da Augusto de Lima) – no terreno hoje ocupado pelo Mercado Municipal. Foi uma festa.

O primeiro tempo terminou com um placar modesto – apenas 2 a 1 para o Atlético. Veio a segunda etapa e os gols foram saindo num ritmo alucinante: três, quatro, cinco ... nove tentos para o Alvinegro. Todo o ataque atleticano teve participação na goleada de 9 a 2 sobre o freguês de todas as horas. Os gols mais bonitos – dois – e quase todas as jogadas que resultaram naquela balaiada histórica saíram dos pés de um jogador esguio e elegante identificado pelos jornais da época pelo apelido de Orion.

Aquele era um craque fenomenal, um dos maiores que já pisaram os gramados brasileiros. Chutava com os dois pés e os seus tiros tinham a precisão e a força que só os grandes jogadores têm. Numa época em que o futebol ainda começava a se profissionalizar, o time do Atlético era composto, basicamente, por estudantes. Orion era um deles. Acadêmico de Medicina, assim como seus companheiros Jairo, Cordeiro, Cunha e outros craques que atuaram naquela época, ele se valia do apelido para escapar da vigilância implacável de sua mãe. Dona Regina Oliveira, uma viúva abastada da cidade de Formiga, não queria ver o filho trocar as aulas de medicina pelas partidas de futebol. Por essa razão, procurava exercer sobre os hábitos do filho uma marcação mais implacável do que a dos zagueiros adversários. Mas exatamente como fazia com os pobres beques que encontrava pela frente, o artilheiro encontrou uma maneira de vencer a resistência materna. Aquele que os jornais chamavam de Orion, passaria para a história como um dos maiores goleadores que já honraram a camisa alvinegra e seria conhecido pelas gerações posteriores com o seu nome verdadeiro: Mário de Castro.

Neste ano, completa-se o centenário daquele artilheiro excepcional. Seus números são impressionantes. Nos 100 jogos em que comandou o ataque atleticano (jogava-se pouco, naquele tempo), balançou as redes 195 vezes. Uma média de 1,95 gols por partida. Ao lado de Jairo de Assis Almeida e de Said Paulo Arges formou uma das mais letais linhas avançadas já vistas nos gramados do Brasil. A imprensa e a torcida os chamava de Trio Maldito. Juntos, foram autores de 459 gols para o Clube Atlético Mineiro. E podem ser incluídos, com toda justiça, entre os principais arquitetos que erigiram o vasto império atleticano.

Mário de Castro era um talento excepcional para o futebol. Diz a lenda que fez gols em todos os jogos em que atuou com a camisa atleticana. Isso, com certeza, é verdade. Quem o viu jogar garante que era incapaz de errar um chute a gol. Ou a bola entrava ou era interceptada pelo goleiro. Para fora, ela nunca ia. Batia na pelota com a elegância de um Reinaldo, tinha o senso de colocação de um Dario e era voluntarioso como Ubaldo Miranda (isso para falar de outros artilheiros que marcaram época no Clube Atlético Mineiro). A partida em que, ao lado de seus companheiros de ataque, ajudou a trucidar os fregueses do Barro Preto foi apenas uma entre os diversos confrontos memoráveis em que defendeu as cores alvinegras. Houve um embate, na cidade Nova Lima, em que aos 19 minutos do segundo tempo, o Atlético era derrotado pelo Villa Nova pelo placar de 4 a 1. Mário de Castro fez os gols que levaram o alvinegro ao empate e ainda deu o passe para Getulinho marcar a espetacular virada alvinegra. No final, Atlético, 5 a 4.

Assim era Mário de Castro, artilheiro de um tempo em que se jogava com amor à camisa, com o coração nas chuteiras e com o orgulho de se defender as tradições de seu clube. Era genial e genioso: de personalidade forte, não admitia que ninguém falasse mal do Atlético. E rejeitava a glória fácil em nome do respeito que ele e seu clube mereciam. Convocado para a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1930, recusou a honraria por uma razão de princípio: só iria se fosse para ser titular. Na condição de reserva, não viajaria. E não viajou.

Ele era assim mesmo. Estava sempre disposto a provar que com o alvinegro ninguém brinca. Era amigo e admirador de um dos maiores dirigentes que o clube já teve, o legendário Leandro Castilho de Moura Costa, o responsável pela construção do Estádio de Lourdes. Esse era Mário de Castro, integrante de uma das linhas de ataque mais geniais que a torcida do Clube Atlético Mineiro já viu em campo – e, com certeza, um dos responsáveis por essa paixão que se alastra por Minas Gerais, pelo Brasil e pelo Mundo.

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